PRATA DA CASA: Elisangela Simões e seus 20 anos dedicados à psicologia do HPMGER

Elisangela da Costa Simões, 44 anos, não tem filhos, casada com Sergio Santana, nasceu em João Pessoa, no Hospital Santa Isabel. Ela é a terceira filha de Nailde da Costa Simões (do lar) e Gilson Simões de Araújo (Tenente Cel. da PM-PB, In memorian) e tem três irmãos: Eliel da Costa Simões (Major da PM-PB), Eleilton da Costa Simões (sargento PM-PB) e Elaine da Costa Simões Oliveira (Capitão da PM-PB).

Sua infância foi muito alegre, tranquila ao lado de seus pais e irmãos e bastante amada pelos familiares, pois é a primeira filha, neta e sobrinha de sua família. Nessa época, morava no bairro do Roger, onde viveu até seus 21 anos de idade, depois foi morar no bairro de Tambaú e atualmente reside em Manaíra; sem ter saído da capital paraibana.
Elisangela terminou o ensino Médio no colégio Arquidiocesano Pio XII, em 1993. Seu primeiro vestibular foi para farmácia, mas não se identificou com o curso. Em 1994, resolveu fazer cursinho no colégio 2001, para tentar prestar novamente o vestibular, em uma conversa informal com amigas no cursinho escutou falar pela primeira vez do curso de psicologia e se fascinou pela proposta que o curso oferecia para a sociedade e para a sua vida profissional. Em 1995, passou para psicologia na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e colou grau no ano de 2000. “Foram anos de muitos estudos e dedicação ao curso”, ressalta.

A maior tristeza e dificuldade que enfrentou na vida foi a morte precoce de seu pai, enfarte fulminante, em 1997, quando ela cursava psicologia na UFPB. “Foi um ano bastante difícil, de muitas lágrimas, mas nunca desisti dos estudos, pois tinha a meta de realizar meu sonho como psicóloga e do meu pai que era de me ver formada, assim foi concretizado”, relembra.

Em 1999, ainda estudante, Elisângela iniciou seu estágio curricular no Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho (HPMGER), tendo como supervisor o psicólogo Frederico (In memorian), por problemas administrativos entre as instituições esse estágio durou apenas 03 meses e ela foi remanejada para o Hospital Universitário Lauro Wanderley, estagiando durante 01 ano, foi supervisionada pelo psicólogo Marcos Antônio e também pela psicóloga Silvana Carneiro (supervisora de monografia), graduada em formação e licenciatura em psicologia, tendo como abordagem a Centrada na Pessoa de Carl Rogers.

Em 2001, Elisangela retornou ao HPMGER, dessa vez em seu primeiro emprego, onde atua profissionalmente até os dias de hoje. Já são duas décadas de experiência em psicologia hospitalar. “São 20 anos de muitas aprendizagens. Participei de vários projetos, posso citar a cantoterapia, a biblioterapia, simpósios e trabalhos de humanizações com pacientes, familiares e funcionários”, pontua. Ela também foi coordenadora do setor de psicologia, entre abril de 2009 a dezembro de 2009. “Essa foi minha experiência mais recompensadora e desafiadora, em que aprendi realmente sobre liderança e acima de tudo me colocar no lugar do outro, sempre com empatia e resiliência”, garante a psicóloga.

Elisangela é especialista em Dependência Química pela Universidade federal de São Paulo (UNIFESP), possui experiência como psicóloga no Caps, CRAS, Conselho Tutelar e CREAS do Conde, Litoral Sul paraibano, onde trabalhou de 2012 a 2016. Em 2019 e 2020 também atuou no Hospital Metropolitano. “Nesses 20 anos de atuação como psicóloga, nunca pensei em desistir da profissão, porque amo o que faço, dando sempre o meu melhor como pessoa e profissional. Minha maior satisfação é ver nos olhos dos pacientes atendidos, o agradecimento pelo simples fato de serem ouvidos e acolhidos, sem julgamentos ou críticas”, comenta.

Entre seus objetivos de vida, Elisângela pretende a cada dia buscar mais e mais conhecimentos no campo da psicologia hospitalar, pois é uma área muito a ser explorada e desvendada. Seu maior sonho é ser estatutária como psicóloga hospitalar, para isso tem buscado estudar e fazer concursos. “Estou nessa profissão que abracei com amor, que tem como objetivo promover atenção total ao paciente hospitalar, levando em consideração sua história de vida, acolhendo e minimizando o sofrimento. Afinal, a vida vai muito além do sabemos, como já dizia Carl Gustav Jung: conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”, finaliza a psicóloga.

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