Musicoterapia: fonoaudiólogos do HPMGER usam o método para auxílio na recuperação de bebês da UTI

Em 15 de setembro é celebrado o Dia da Musicoterapia, que é uma área da saúde na qual a música e seus elementos, como ritmo, melodia e harmonia, são criteriosamente escolhidos para atingir objetivos específicos para qualquer tipo de paciente.

No Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho (HPMGER) a musicoterapia é utilizada para o tratamento dos bebês que estão sobre os cuidados da UTI Neonatal. Segundo a fonoaudióloga, Raine Travassos, “todos os dias têm um horário determinado de uma hora que paramos os atendimentos, a menos que tenha alguma intercorrência ou situação à parte, onde os bebês não são manuseados, é o momento que eles têm para justamente relaxar. Apagamos as luzes da UTI e da UCIN, colocamos uma placa identificando para que os bebês tenham esse momento que acalma, e que já temos visto o resultado”, afirmou.

Sobre os resultados desse tratamento, a fonoaudióloga disse que são coletados dados do estado atual do bebê e ao término da exposição musical são coletados mais uma vez. “Tem um protocolo que colocamos os parâmetros de frequência respiratória, cardíaca e saturação antes da musicoterapia e após, e a gente observa os reflexos do bebê, como choro, inquietação. Temos isso tudo documentado. Fora isso, a gente vai fazendo observações se o bebê estava com o sono inquieto, sorrindo ou irritado. A partir daí, vemos o resultado no final, fazemos uma conclusão das evidências, que a maioria delas indica sim essa questão da melhoria de manter o nível do bebê dentro dos parâmetros esperados”, concluiu.

Além do trabalho de musicoterapia, a equipe também associa outro que é a redeterapia na qual “os bebês vão para a rede, são colocados em uma redinha dentro da incubadora, é um trabalho associado”, disse a fonoaudióloga Taciany Ramos, que também atua no acompanhamento da terapia.
Ainda segundo Taciany, a musicoterapia “traz resultado para uma melhor recuperação e do estímulo do aparelho auditivo que é parte da fonoaudiologia”, completou.

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