Edson Ramalho amplia assistência a recém-nascidos com atendimento da Farmácia Clínica

O Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER), gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde) e pertencente à rede estadual de saúde, ampliou a assistência aos recém-nascidos da Maternidade com atendimento da Farmácia Clínica na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal e na unidade de cuidados intermediários neonatais (Ucin). O objetivo é aumentar a segurança na adoção dos protocolos de saúde.

A coordenadora da Farmácia Clínica do HSGER, Juliana Carreiro, explicou que, com a implantação do serviço, os farmacêuticos vão aos leitos dos bebês para acompanhar sua evolução, observando a prescrição médica. “Os profissionais avaliam se há interação entre medicamentos ou com a alimentação para realizar essa intervenção com os médicos ou nutricionistas, decidindo, em conjunto, mudanças no protocolo de assistência”, afirmou a gestora, ressaltando que somente alguns hospitais no estado possuem esse tipo de serviço.

A dona de casa Angelina da Silva é mãe da pequena Maria Fernanda, que atualmente está com dois meses de vida, e desde que nasceu segue internada na unidade hospitalar. Angelina tem acompanhado o desenvolvimento da filha no HSGER e avaliou que o atendimento é bom para as duas.

“Quando ela tava na UTI, eu vinha de Itabaiana todos os dias para vê-la, porque eu tenho mais quatro filhos, em casa. Mas já que ela teve alta e foi para a Ucin, eu estou hospedada na Casa das Mães, dentro do hospital. Eu posso pegar minha filha no colo todos os dias, a hora que quiser. Todos os profissionais são bem atenciosos e, os farmacêuticos esclarecem tudo que a gente perguntar”, contou com alegria, Angelina da Silva.

Josefa Gracilene é mãe de Gael, que nasceu no HSGER, em janeiro deste ano, junto com seu irmão gêmeo, que faleceu aos 12 dias de vida. Gael ainda está na UTI, mas já apresenta melhoras. “Todos os profissionais daqui são acolhedores com nossos bebês e com as mães. Meu filho já está fora do tubo e eu posso pegá-lo no colo. Ele ainda não mama, mas passo o dia fazendo a ordenha do leite para ele. Sei que esse serviço vai ser mais um olhar para o caso dele”, disse ela.

Trabalho em equipe

Conforme a coordenadora da Farmácia Clínica, há uma sinergia entre as equipes multiprofissionais. “Se o farmacêutico observa que há interação medicamentosa, ele conversa com o médico, e eles entram em acordo para modificar o tratamento, de modo que o paciente passe a responder melhor. Às vezes, o paciente entra com uma resistência a um antibiótico, e o farmacêutico identifica e conversa com o médico para substituir. O objetivo é evoluir o paciente para a alta da UTI”, relatou Juliana Carreiro.

Para o médico pediatra da UTI neo, Arthur Veloso, o serviço representa uma segurança a mais para o paciente. “A grande maioria dos bebês precisa usar antibiótico para combater infecções ou algum tipo de medicação necessária para manter o equilíbrio do corpo, com os sinais vitais adequados”, apontou.

O trabalho na UTI Neo e na Ucin é realizado por diversos profissionais. A enfermeira Fabíola Cibele lê todos os prontuários assim que assume o plantão e acompanha todos os bebês nas incubadoras, verificando se há necessidade de realizar procedimentos, a exemplo de exames laboratoriais.

Já a fonoaudióloga Azuila Paiva, tem como uma de suas funções viabilizar a amamentação dos bebês o mais rápido possível. “Faço a estimulação da sucção do bebê para possibilitar a retirada de sonda e o bebê poder mamar da mãe. O trabalho é feito todos os dias”, comentou.

 

 

 

 

 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *