Metas internacionais de segurança do paciente são práticas prioritárias para um diagnóstico seguro no HSGER

“Melhorar o diagnóstico para a segurança do paciente” é o tema do Dia Mundial da Segurança do Paciente, neste ano, comemorado nesta terça-feira (17). No Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER), gerenciado pela Fundação PB Saúde e integrante da rede estadual, os cuidados priorizam o cumprimento das seis metas internacionais (identificação correta do paciente; melhor comunicação; segurança dos medicamentos; cirurgia segura; redução de infecções, e redução de risco de quedas e lesões); indo além, com realização de diversos tipos de exames e discussão de casos clínicos para adoção das melhores condutas e obtenção de diagnósticos mais seguros.

A paciente Lucilene Gomes, do município de Sapé, está internada na unidade hospitalar, em recuperação de uma cirurgia renal. No período de duas semanas em que se encontra no Edson Ramalho, ela destacou o acolhimento e a gentileza da equipe de saúde. “Todos que me atenderam demonstraram um alto grau de profissionalismo, ao mesmo tempo em que dão aquele cuidado a mais, sempre explicando cada procedimento que vai ser feito durante meu tratamento”, opinou.

Segundo o médico e coordenador do Núcleo de Ações Estratégicas (NAE) do HSGER, Raphael Henrique, as equipes multiprofissionais da unidade hospitalar vêm trabalhando para garantir mais segurança e conforto aos pacientes. Ele destacou maior índice de rotatividade de leitos, o que indica uma recuperação mais rápida dos pacientes, havendo redução do tempo de permanência, entre outros indicadores assistenciais.

“Todo este trabalho para a segurança do paciente nos levou a atingir metas da PB Saúde, incluindo o índice de satisfação dos pacientes com o nosso trabalho, em mais de 90%, no mês de agosto”, afirmou Raphael Henrique. No quesito diagnóstico, o médico destacou a realização de exames laboratoriais e de imagem, na própria unidade hospitalar, complementados pela realização de visitas multidisciplinares nos leitos e discussão de casos clínicos. No mês de julho, o HSGER foi certificado pela Secretaria de Estado da Saúde com índice de 98% de avaliações positivas dos pacientes do programa Opera Paraíba.

Conscientização – Durante esta terça-feira (17), as equipes dos setores de Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps) e Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT)  montaram um estande de orientação aos colaboradores do hospital para chamar a atenção sobre as seis metas internacionais de segurança do paciente: identificação, comunicação efetiva, uso seguro de medicamentos, cirurgia segura, prevenção de infecções e prevenção de risco de quedas.

Conforme a enfermeira do NSP Ana Nélida, no quesito identificação, o HSGER utiliza nome completo do paciente, data de nascimento e o nome da mãe, para que não haja o risco de confundi-lo com alguém de mesmo nome. Quanto aos medicamentos, há uma dupla checagem, no preparo e na administração, envolvendo profissionais da farmácia e da enfermagem.

Já a enfermeira Ana Rebeca, enfatizou a importância da comunicação, tanto entre os profissionais, como para com os pacientes e familiares. “Uma boa comunicação entre setores inclui a troca de informações em todos os procedimentos realizados, a exemplo de um encaminhamento para fazer exames. Essa comunicação eficaz dá muitos resultados positivos, abrindo possibilidades para achados de casos críticos de pacientes”, explicou.

Quanto à realização de cirurgias mais seguras, a enfermeira do Neps Elzienne Fernandes ressaltou a checagem de diversos itens, antes da execução dos procedimentos: identificação do paciente, preparo, incluindo se houve retirada de prótese ou adorno e se foi feita toda a higienização, por exemplo. “Também é necessário identificar todos os profissionais conforme suas funções, bem como todos os instrumentos, e sem se descuidar do uso de roupas privativas para evitar contaminação cruzada entre setores e pacientes”, pontuou.

No que se refere à prevenção de infecções, o tema é foco de trabalho de diversos setores, incluindo o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e o SESMT. “Fazemos um diálogo frequente com todos os colaboradores do hospital, enfatizando a Norma Regulamentadora 32. Destacamos formas de higienização correta das mãos e o não uso de adornos”, comentou a técnica do SESMT Edna Vilma.

As equipes ainda mantêm um cuidado sobre os pacientes que chegam ao hospital que já sofreram quedas e trabalham para evitar episódios durante a internação. “No caso de pacientes que devem estar restritos ao leito, adotamos medidas como elevação das grades, aplicação de piso antiderrapante e aumento de iluminação. Esse é um trabalho em equipe, incluindo os maqueiros e os profissionais da enfermagem”, apontou Ana Nélida.

 

 

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