Setembro Amarelo: psicólogas do HPMGER realizam palestra sobre o tema

No dia mundial de prevenção ao suicídio (10 de setembro), o setor de psicologia do Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho (HPMGER) realizou uma palestra para pacientes e acompanhantes.

O encontro aconteceu nesta sexta-feira (10) no próprio hospital, as palestrantes que são psicólogas que atuam diariamente na unidade hospitalar falaram sobre a importância de perceber algum princípio de depressão e outros pontos que podem levar ao suicídio.

Os que acompanharam a palestra participaram narrando fatos da vida, como a feirante Lucicleide Matos que relatou um episódio na vida dela: “eu me escondia, não queria sair de casa, tinha medo de ir até ao banheiro de casa sozinha. Meu filho foi quem me ajudou a superar, ele saia comigo, me levava para passear, dormia comigo. Assim fui perdendo o medo e voltei à vida normal” disse.

Ainda teve perguntas relacionadas em como se perceber um princípio depressivo, como a exemplo do que indagou a professora Edileusa Mota: “como eu consigo separar o mimimi com o que é sério, e quando devemos buscar ajuda?”.

Em resposta a colocação da professora, a psicóloga palestrante Gerlânia Pereira falou da participação da família nesses casos. “Você pode perceber que se uma criança na escola, por exemplo, tem um mau comportamento, é porque em casa ela tem problemas de relacionamento, reflete diretamente. A família é extremamente importante nos casos para identificar uma possível depressão, que pode levar ao suicídio. Ao menor sinal de depressão, deve-se procurar a ajuda profissional” afirmou a psicóloga.

Na ocasião foram distribuídos lacinhos amarelos e panfletos contendo informações sobre o que é o suicídio, os fatores de risco, mitos e verdades sobre o assunto e, claro, informações sobre onde pedir ajuda.

Como pedir ajuda
O Centro de Valorização da Vida (CVV) disponibiliza o número 188 para atendimento 24 horas, você pode entrar em contato também através do site cvv.org.br.
“Caso perceba sinais de alerta de suicídio ou alguém próximo entre em contato para pedir ajuda, algumas coisas podem ajudar: escute, incentive-a a buscar ajuda profissional, mantenha o contato” alertam os profissionais de psicologia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *